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Brasil, fevereiro de 2024 - A Bain & Company acaba de lançar um estudo inédito sobre o mercado de luxo brasileiro, que investigou nove segmentos que, juntos, movimentaram aproximadamente R$ 74 bilhões em 2022 e podem atingir R$ 130 bilhões até 2030. Desde 2018, o consumo de luxo tem crescido de forma constante, uma média de 18% ao ano, impulsionado em grande parte pela pandemia, que intensificou o consumo de itens e serviços de luxo pela população de alto poder aquisitivo no mercado nacional.
Entre os nove segmentos destaca-se o de bebidas finas, que inclui vinhos e destilados, e faturou R$ 1 bilhão em 2022, registrando um aumento de 12% desde 2018 e apresentando uma previsão de crescimento de 9% até 2030. O perímetro de luxo para esses produtos é definido pelo nível da marca com base na percepção do consumidor e no posicionamento de preços.
Durante a pandemia, o setor apresentou um crescimento de 153% em seu faturamento, quando comparado a 2019. É importante destacar o impacto dos aplicativos para avaliação de vinhos, que combinam inspiração, entendimento e socialização associados ao seu consumo e vem registrando uma aderência expressiva entre seus apreciadores.
Com a ampliação do interesse por soluções em tecnologia e do comprometimento com iniciativas em ESG, as empresas que desejam desbravar o futuro do luxo devem buscar agilidade para identificar novos modelos de negócio de sucesso e ousadia para se posicionar como o elemento vital desses modelos alternativos.