We have limited Portuguese content available. View Portuguese content.

Press release

Mercado de trabalho de dados segue com boa remuneração e reduz as diferenças salariais entre gêneros

Mercado de trabalho de dados segue com boa remuneração e reduz as diferenças salariais entre gêneros

Mulheres pretas e pardas ainda têm remuneração menor que homens brancos, mas discrepâncias entre salários cai, especialmente para gestoras

  • março 26, 2024
  • min read

Press release

Mercado de trabalho de dados segue com boa remuneração e reduz as diferenças salariais entre gêneros

Brasil, março de 2024 - A nova edição da pesquisa State of Date contou com respostas de 5.200 profissionais de dados no Brasil e desenha um perfil detalhado desses profissionais no Brasil. O segmento segue com grande atratividade, justificada especialmente pela remuneração, que continua em alta e acima da inflação, principalmente para profissionais com alto nível de senioridade.

O formato de trabalho também é um dos pontos mais valorizados pelos colaboradores da área de dados e 74,8% deles afirmam que buscariam outra oportunidade em regime remoto ou híbrido caso a empresa volte ao presencial. Mais de 46% dos profissionais trabalham no modelo 100% remoto, e a preferência por esse modelo vem aumentando ao longo dos anos. 

Embora 73% dos profissionais estejam satisfeitos com a empresa atual, a falta de oportunidade de crescimento no emprego atual é o maior motivo de insatisfação entre quem não está feliz. Já o principal critério levado em consideração pelos profissionais de dados na hora de escolher uma empresa é a remuneração (81,0% do total de menções em 2023 versus 75,2% em 2022).

A inteligência artificial generativa, que ganhou destaque no último ano, surge como uma ferramenta que 62,5% dos respondentes da pesquisa afirmam utilizar em suas empresas. No entanto, a relevância para cada setor é diversa – enquanto no varejo essa tecnologia não é priorizada (40%) ou sequer está em uso (17,5%), no segmento de tecnologia/digital ela é a principal prioridade (19,6%) ou está entre os focos da companhia para os próximos anos (26,5%). Contudo, a aplicação de IA generativa é, em grande parte, realizada por conta própria, por meio de soluções gratuitas para 67% dos respondentes, enquanto apenas 7% dos respondentes afirmam utilizar soluções pagas fornecidas pela empresa.

Já a diversidade na área de dados ainda é um desafio. A maioria dos respondentes ainda é integrada pelo gênero masculino (76,2%) e a participação de outros gêneros na amostra alcançou apenas 23,8%, abaixo dos 24,5% obtidos na edição anterior.

Diferença salarial entre homens e mulheres ocupando cargos de liderança pode chegar a 32% no começo da carreira. De forma geral, mulheres brancas recebem cerca de 15,5% a menos do que homens brancos e mulheres pardas e pretas recebem em média 12,6% a menos do que homens pardos e pretos. 

A maior discrepância entre grupos é entre homens brancos e mulheres pardas e pretas, que chega a 24,6%. Porém, apesar dos números mostrarem que ainda há um longo caminho para a equidade no setor, é possível ver uma melhora significativa na comparação com a edição anterior do levantamento. 

Na pesquisa atual, em relação aos homens brancos, mulheres pardas e pretas recebem 8,9% a menos no nível júnior, 5,1% e 14,2% nos níveis pleno e sênior e 16,8% em cargos de gestão. Em 2022, a diferença entre homens brancos e mulheres pretas e pardas era  maior em todos os níveis: 10,2% para júnior, 12,5% e 12% nos níveis pleno e sênior e 23,1% no nível de gestão, representando um gap menor, especialmente entre os gestores.