Junho de 2022 - A triste guerra entre Rússia e Ucrânia é o exemplo mais recente de um fato gerador de incertezas no ambiente de negócios global. Outros gatilhos certamente vão mexer com o mercado nos próximos anos. Historicamente, sempre foi assim. 

A economia global é altamente interdependente, e choques isolados – principalmente quando afetam o cenário geopolítico – podem desencadear reações em cadeia. 

Mas quais são as lições que as organizações devem tirar de momentos assim? Nós, da Bain, acreditamos que as empresas que conseguem navegar com êxito em momentos de crise são as que estão agindo imediatamente, ao mesmo tempo em que se prepararam para a instabilidade futura. Descrevemos essa postura como “responder e reposicionar”.

Em qualquer crise, o curto prazo exige que as empresas tomem ações decisivas (“respondam”), continuamente calibradas para a situação em evolução, com um olhar atento aos possíveis efeitos em seus negócios. É fundamental que as equipes de liderança trabalhem juntas, para evitar lacunas e garantir respostas rápidas e coordenadas. Afinal, uma empresa é tão resiliente quanto seu elo mais fraco.

No médio e longo prazos, as empresas precisam preparar e fortalecer suas organizações para a crescente turbulência (“reposicionamento”). Nessa etapa, é preciso identificar as principais áreas em que as empresas precisarão responder, se reposicionar e desenvolver um plano de ação para essas dimensões, que envolvem pessoas, supply chain, tecnologia, finanças e ESG, entre outras.

A capacidade de cada empresa para responder à turbulência sempre dependerá de sua habilidade de combinar a melhor previsão com maior adaptabilidade e foco renovado na resiliência. A velocidade na resposta, enquanto se reposicionam, garantirá que as organizações não apenas sobrevivam a cada crise, mas também se tornem cada vez mais resilientes.

Saiba mais no estudo da Bain sobre o tema.