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Brasil, novembro de 2022 - Uma nova pesquisa da Bain indica que a receita global de games pode crescer mais de 50% nos próximos cinco anos, grande parte em razão do forte envolvimento de jogadores mais jovens (de 13 a 17 anos), que passam cerca de 40% mais tempo em ambientes de videogame do que com qualquer outra forma de mídia.
O mercado de games, no entanto, sofre com a escassez de talentos. A demanda por profissionais na área está longe de ser suprida e deve piorar à medida que os estúdios de jogos perdem desenvolvedores para grandes empresas de tecnologia.
A pesquisa da Bain apresenta três tendências que estão mudando a indústria - que teve US$ 240 bilhões em investimentos desde 2019 e pode ganhar ainda mais espaço com o novo perfil dos consumidores:
• Avanços tecnológicos: maior poder de processamento e latência reduzida permitem a criação de mundos virtuais maiores que rodam em qualquer dispositivo. Com esses avanços, os mecanismos de jogos estão se tornando uma plataforma de desenvolvimento fundamental para experiências de entretenimento além da indústria de jogos.
• Experiências no estilo metaverso: os consumidores estão ávidos por ambientes virtuais mais imersivos, o que dá às empresas de tecnologia e mídia a oportunidade de manter o envolvimento dos jogadores em várias experiências. Eventos virtuais ao vivo, e-sports e socialização já fazem parte do mix.
• Novos modelos de monetização: Com 78% da receita dos jogos, o modelo free-to-play tem se tornado mais aceito em dispositivos móveis e compras no aplicativo. Esse formato pode se tornar ainda mais comum à medida que os jogos do mundo virtual se tornarem a base para as inúmeras outras experiências monetizáveis. Mais jogos também estão usando a tecnologia blockchain para permitir a propriedade de personagens e acessórios.
Para aproveitar ao máximo essas tendências, a Bain destaca aos desenvolvedores e editores de jogos quatro áreas que eles devem priorizar para garantir o sucesso no setor:
1. Escalonamento: É caro desenvolver grandes jogos no mundo virtual, com investimentos que podem alcançar US$ 1 bilhão até 2027. Para recuperar os custos operacionais, as empresas de jogos podem escalar investindo em tecnologia de plataforma, parcerias e expandindo suas habilidades de fusão e aquisição.
2. Gerenciamento de franquia: é imprescindível desenvolver propriedade intelectual significativa e atraente. A maioria das empresas de jogos precisa ganhar experiência no gerenciamento estratégico de uma franquia em gêneros, tecnologias e regiões. Uma boa gestão de franquia coloca o jogador no centro das decisões.
3. Envolvimento do cliente: os jogadores devem ser levados a jornadas mais complexas, à medida que o uso do metaverso se expande. Os gamers querem facilidade para alternar entre o jogo, a socialização e as compras, nos mundos físico e virtual. As empresas precisam estabelecer uma abordagem proativa para construir comunidades.
4. Investimento em talentos: a maioria dos executivos do setor de videogames entrevistada pela Bain citou o talento como sua prioridade número 1. No entanto, essas empresas estão perdendo desenvolvedores para grandes companhias de tecnologia, que chegam a pagar salários cerca de 20% maiores. Por isso, o segmento de games vai precisar desenvolver novas estratégias para atrair e reter os talentos certos.
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