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Brasil, janeiro de 2024 - A Bain & Company acaba de lançar um estudo inédito sobre o mercado de luxo brasileiro. que investigou nove segmentos que, juntos, movimentaram aproximadamente R$ 74 bilhões em 2022 e podem atingir R$ 130 bilhões até 2030.
Desde 2018, o consumo de luxo tem crescido de forma constante, uma média de 18% ao ano, impulsionado em grande parte pela pandemia, que intensificou o consumo de itens e serviços de luxo pela população de alto poder aquisitivo no mercado nacional.
A categoria de imóveis de luxo, que inclui apenas vendas primárias de incorporações no país com valores acima de R$ 3 milhões, cresceu 339% em relação a 2020 e foi o segmento que registrou a maior expansão entre 2020 e 2022. Ela ocorreu principalmente pelo aumento do preço devido ao tamanho e à funcionalidade dos imóveis e em razão do crescimento da riqueza da população de alto poder aquisitivo. O salto poderia ter sido maior caso as taxas de juros estivessem mais baixas e se houvesse uma maior demanda suprimida.
Um grande aliado para a expansão do mercado de imóveis de altíssimo padrão tem sido a tecnologia, que tornou as visitas virtuais de imóveis com realidade virtual itens corriqueiros na jornada de compra. Em contrapartida, a pressão de consumidores e, em algumas regiões, da legislação para que as construções tenham menor impacto ambiental tem aumentado a necessidade de investimentos em soluções de sustentabilidade no setor.
Com a ampliação do interesse por soluções em tecnologia e do comprometimento com iniciativas em ESG, as empresas que desejam desbravar o futuro do luxo devem buscar agilidade para identificar novos modelos de negócio de sucesso e ousadia para se posicionar como o elemento vital desses modelos alternativos.