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Brasil, abril de 2023 - O Pix já é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, ultrapassando o uso de cartões. O dado foi obtido pela Bain por meio da plataforma NPS Prism, que questionou como os consumidores distribuem suas transações entre os métodos de pagamento disponíveis no mercado. Em percentuais gerais, o Pix é utilizado em 28% das transações realizadas, deixando para trás opções tradicionais como cartões de crédito (19%) e débito (20%).
Com um total de 16.852 respondentes, a pesquisa identificou que, apesar da grande receptividade em relação ao Pix em todas as idades, o sistema tem maior adesão entre os jovens de 18 a 35 anos, que o utilizam em 29% das transações, número que cai para 23% entre os consumidores com 51 anos ou mais. “Quando examinamos as respostas, notamos uma mudança sensível no comportamento dos consumidores de serviços bancários. Ela foi acelerada pelos hábitos adquiridos durante pela pandemia e atinge os mais amplos segmentos da população, não apenas os mais jovens”, ressalta Silvio Marote, sócio sênior da Bain & Company.
A preocupação com segurança e confiança ainda se mostra um fator muito relevante para quem não usa o Pix, principalmente entre quem não chegou sequer a cadastrar chave, especialmente entre o público com idade acima de 35 anos. Entre as pessoas com chave cadastrada, o fato de não permitir parcelamento é apontado como principal motivo para não utilizar o Pix, em particular para o público mais jovem.
No entanto, de acordo com Silvio Marote, a situação pode mudar em breve. “O lançamento do Pix Parcelado, pelo Banco Central, é uma grande chance de mudar a percepção dos consumidores. A iniciativa deve endereçar essa ‘dor’ dos consumidores e impulsionar o uso do PIX, especialmente entre os mais jovens”, pondera.
Outro ponto que chamou a atenção da equipe que analisou os dados da plataforma é que o crescimento do Pix também tem impactado na utilização de outros meios de pagamento. A Bain observou que, desde o lançamento desse novo meio de transação, o número de saques vem caindo ao longo desse período. Mais uma vez, o comportamento difere de acordo com o perfil etário. A queda é menor no grupo de pessoas com 51 anos, passando de 54% para 46%, enquanto que, entre os jovens de 18 a 35 anos, a redução de saques é bem mais ampla: dos 46% que ainda realizavam saques no último trimestre de 2020, apenas 30% mantinham esse hábito no terceiro trimestre de 2022.
O NPS Prism, utilizado para esta análise, é um serviço de benchmarking na nuvem com foco no conceito Net Promoter Score (NPS), criado por Frederick F. Reichheld, um dos sócios da Bain. O NPS é utilizado em todo o mundo como um dos principais instrumentos para avaliação de satisfação do cliente.
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