Brief
Poucos setores passaram por mudanças estruturais tão fortes nos últimos 15 anos quanto o setor de Alumínio no Brasil. Mudanças que criaram uma nova realidade tanto do lado do suprimento quanto do lado da demanda.
O grande tema discutido era como fomentar o crescimento da demanda, que por muito tempo parecia “andar de lado”. Nesse sentido, foram feitos estudos sobre desenvolvimentos tecnológicos para substituição de aço e plástico, maneiras de fomentar o uso de latas para bebidas, e até opções de integração vertical nos segmentos consumidores para defender o uso do metal.
Passados 15 anos, encontramos um setor com uma pauta bastante diferente. As discussões sobre como gerar demanda continuam, mas agora buscando uma forma de superar o potencial intrínseco do país. A discussão mais intensa passou a ser ao redor de como garantir uma oferta competitiva, sobretudo nos setores de Primário e Transformação.
Neste artigo será analisada um pouco dessa transformação e serão feitas algumas projeções sobre qual o potencial de geração de valor que a cadeia do Alumínio tem no Brasil, e os desafios que deve enfrentar para materializar esse potencial ao longo da próxima década.