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Desde que chegou ao Brasil, em 1997, a consultoria estratégica americana Bain & Company, uma das maiores do mundo, cresceu a uma média de 20% ao ano no país. "Com a desaceleração da economia, claro que é um pouco mais desafiador, mas ainda teremos um crescimento de dois dígitos no Brasil", afirmou Bob Bechek, diretor-geral da empresa, em sua primeira visita ao Brasil desde que assumiu o cargo em março do ano passado.
Considerando os endereços do Rio e de São Paulo como um só, o país tem hoje o sexto maior escritório da empresa no mundo-de um total de 50 filiais em 32 países. O time do Brasil também atende clientes dos vizinhos Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Equador. A consultoria tem apenas mais um escritório na América do Sul, em Buenos Aires, e planeja abrir mais. Esse foi, inclusive, um dos temas tratados esta semana por Bechek e sócios de São Paulo, mas ele não revela o plano.
A Bain registra fortes taxas de crescimento inclusive nos Estados Unidos e na Europa, segundo Bechek, mas um avanço maior deve vir dos mercados emergentes nos próximos anos. A companhia não divulga dados financeiros, mas cálculos da empresa de pesquisa Kennedy apontam para uma receita deUS$ 2,1 bilhões em 2011, com alta de 17% sobre o ano anterior.
Brasil, Índia e China são alguns dos mercados estratégicos para a Bain. Nesses países, há muitas empresas locais em expansão e que precisam passar por uma evolução organizacional, avalia Bechek . O desafio, diz, é "conseguir fazer isso a preços menores do que em países ricos e para clientes tão exigentes quanto."
Para o executivo, o impacto da onda de consolidação no setor, liderada pelas quatro grandes firmas globais de auditoria PwC, Deloitte, EY e KPMG -, é marginal para a Bain. As "Big Four" têm visto suas áreas de consultoria crescer acima do negócio original e demonstram apetite para aquisições. Em outubro, a PwC fechou acordo para comprar a Booz & Company. Em janeiro, a Deloitte comprou a Monitor. "Eles têm negócios muito bons, em tecnologia e áreas funcionais, mas é bem diferente do que nós fazemos", diz Bechek Segundo ele, só em 5% das concorrências a Bain disputa clientes com as grandes auditorias. "Temos que continuar inovando, ou não conseguiremos ter uma posição distinta na indústria, que sustenta a reputação e o preço que temos."
Bechek considera que seus concorrentes diretos em consultoria estratégica são a McKinsey e o Boston Consulting Group (BCG). A McKinsey é a líder global, com 100 escritórios em 60 países, seguida pelo BCG, com 80 escritórios em 45 países, e depois vem a Bain. Na América do Sul, a McKinsey tem sete escritórios, três no Brasil. O BCG acaba de abrir uma unidade em Bogotá, a quinta da região.
Considerando os endereços do Rio e de São Paulo como um só, o país tem hoje o sexto maior escritório da empresa no mundo-de um total de 50 filiais em 32 países. O time do Brasil também atende clientes dos vizinhos Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Equador. A consultoria tem apenas mais um escritório na América do Sul, em Buenos Aires, e planeja abrir mais. Esse foi, inclusive, um dos temas tratados esta semana por Bechek e sócios de São Paulo, mas ele não revela o plano.
A Bain registra fortes taxas de crescimento inclusive nos Estados Unidos e na Europa, segundo Bechek, mas um avanço maior deve vir dos mercados emergentes nos próximos anos. A companhia não divulga dados financeiros, mas cálculos da empresa de pesquisa Kennedy apontam para uma receita deUS$ 2,1 bilhões em 2011, com alta de 17% sobre o ano anterior.
Brasil, Índia e China são alguns dos mercados estratégicos para a Bain. Nesses países, há muitas empresas locais em expansão e que precisam passar por uma evolução organizacional, avalia Bechek . O desafio, diz, é "conseguir fazer isso a preços menores do que em países ricos e para clientes tão exigentes quanto."
Para o executivo, o impacto da onda de consolidação no setor, liderada pelas quatro grandes firmas globais de auditoria PwC, Deloitte, EY e KPMG -, é marginal para a Bain. As "Big Four" têm visto suas áreas de consultoria crescer acima do negócio original e demonstram apetite para aquisições. Em outubro, a PwC fechou acordo para comprar a Booz & Company. Em janeiro, a Deloitte comprou a Monitor. "Eles têm negócios muito bons, em tecnologia e áreas funcionais, mas é bem diferente do que nós fazemos", diz Bechek Segundo ele, só em 5% das concorrências a Bain disputa clientes com as grandes auditorias. "Temos que continuar inovando, ou não conseguiremos ter uma posição distinta na indústria, que sustenta a reputação e o preço que temos."
Bechek considera que seus concorrentes diretos em consultoria estratégica são a McKinsey e o Boston Consulting Group (BCG). A McKinsey é a líder global, com 100 escritórios em 60 países, seguida pelo BCG, com 80 escritórios em 45 países, e depois vem a Bain. Na América do Sul, a McKinsey tem sete escritórios, três no Brasil. O BCG acaba de abrir uma unidade em Bogotá, a quinta da região.