Press release
Private equity precisa investir US$ 1 tri em 2012, aponta estudo da Bain & Company
Hoje, Brasil é foco do capital destinado à América Latina
São Paulo, 26 de abril de 2012 – Na corrida para negociar cerca de US$ 1 trilhão – quase 40% do capital previsto para aquisições em 2012 –, os fundos de private equity deverão intensificar as negociações em 2012 em busca de transações que levem à rentabilidade obtida dez anos atrás. Os dados são da Bain & Company, consultoria estratégica global e líder em consultoria na indústria de private equity. Segundo relatório anual da empresa, recém-divulgado, os mercados emergentes como o Brasil continuarão sendo os destinos mais atrativos para investir devido ao seu rápido e robusto crescimento. Apesar da previsão, até agora as transações nos mercados em desenvolvimento estão bastante distantes do potencial que apresentam, de acordo com o relatório.
O principal fator que influencia a capacidade de uma economia de absorver capital de private equity é o número de empresas de tamanho médio para aquisição. Nesse aspecto, o Sudeste Asiático tem sido bastante atraente, particularmente Cingapura, Malásia e, em menor extensão, a Indonésia. No Brasil, apesar de ainda não existirem muitas empresas de médio porte na economia em termos comparados, as expectativas são bastante positivas, principalmente pelo crescimento esperado da classe média e dos investimentos em infraestrutura nos próximos anos. O país, que ocupa hoje o terceiro lugar dentre os mercados emergentes que mais atraem recursos, é o principal destino do capital investido em private equity na América Latina.
Na China e na Índia, apesar de estarem à frente do Brasil no ranking de atratividade dos emergentes, os fundos de private equity têm sido capazes apenas de negociar participações minoritárias em empresas pequenas ou a limitar-se a investimentos privados em títulos públicos.
A grande disponibilidade de capital comprometido com os fundos irá resultar em muito recurso disputando poucos negócios ao longo de 2012. “Para se ter uma ideia, os recursos disponíveis são suficientes para abastecer o mercado ao longo dos próximos três anos”, afirma Hugh MacArthur, sócio da Bain & Company e principal autor do relatório. E é preciso correr contra o tempo, alerta MacArthur: "A menos que o capital seja investido até o final de 2013, os fundos podem se ver forçados a liberar os investidores de seus compromissos e a abandonar suas comissões de gestão”.
Acesse o estudo na íntegra: http://goo.gl/bx4D8.
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